Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontram soluções.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A austeridade não é inevitável


Conheça melhor  a Syriza na Grécia, o 2º partido mais votado nas eleições gregas

Nas últimas eleições democráticas na Grécia passados dois resgates consecutivos por parte da Troika a Grécia disse não à austeridade.
A Syriza, o Bloco de Esquerda Grego, tomou assim a segunda posição numas eleições que mais não serviram para demonstrar o descontentamento pelas medidas que empobrecem e endividam ainda mais o povo e o estado grego.
Após tentativa frustrada de formar governo, a Nova Democracia abdica do mandato e oferece assim à Syriza a oportunidade para o fazer, mas neste momento não se encontra fácil a criação de uma maioria estável na Grécia. O Pasok, PS grego, partido que negociou com a troika o resgate financeiro, não está disposto a por em causa o mesmo, aliando-se a quem deseja romper o pacote de austeridade embora deseje permanecer no Euro.
Roma não se fez num dia nem Atenas em três, por isso o culminar desta situação será novas eleições em Junho. Na altura vamos ver a decisão final dos gregos, continuar a austeridade ou romper com a Troika para bem da Grécia. Esperemos que os partido do arco da governação, que levaram a esta situação insustentável, sejam ainda mais penalizados e se criem condições fortes para uma política de esquerda, de auditoria à dívida, que proteja a economia e o povo grego.

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